Por Andrea G. Schwartz
22 de novembro de 2006
Um dos benefícios contínuos de ser um pai educador é que você aprende novamente coisas que deve saber, repetidas vezes ao apresentar novos assuntos para seus alunos. Isso se aplica especialmente à excelente prática de ler passagens das Escrituras em voz alta para seus filhos. Apresentar o texto com expressão, dando vida ao seu significado, seguido de discussão sobre como as atitudes e perspectivas das pessoas em relação a Deus afetaram sua situação, reforça as verdades das Escrituras para quem lê tanto quanto para quem ouve. Contudo, às vezes descobri que posso ser bastante arrogante em relação aos meus “antepassados na fé”, enquanto critico seus movimentos e motivos como se eu tivesse feito um trabalho melhor! Quantas vezes gritei com o patriarca Isaac sobre a escolha do filho ímpio sobre aquele que Deus havia dito que Rebecca governaria sobre o mais velho? Eu odeio vê-lo cometer um erro após outro! E o Davi? Quero dizer, ele não vê que efeito seu pecado hediondo terá sobre seus descendentes? A leitura dessas “histórias de família” pode servir como um lembrete valioso de que somos muito parecidos (se não piores) do que aqueles que vieram antes de nós.
Lá em Números 13 e 14 tem outro bom exemplo. Nesse relato, Moisés enviara doze espiões a Canaã para espionar a terra que o Senhor lhes havia prometido lhes dar a posse. Dez dos doze voltaram tendo chegado à conclusão de que não seriam capazes de prevalecer contra os gigantes da terra. A solução deles foi andar pela vista, não pela fé. De maneira semelhante, muitos pais cristãos hoje, quando planejam um curso de ação para a “educação superior” de seus filhos, têm o olhar mais fixo nos gigantes da terra do que nas provisões e promessas do Deus das Escrituras. De fato, eles acreditam que, se não tiverem cursos suficientes de “AP” (colocação avançada), cartas de recomendação ou um GPA (a media da nota ) alta o suficiente de uma escola “credenciada”, não poderão entrar nas “melhores” faculdades. Como o foco deles está nas coisas erradas, em vez de garantir que seus filhos estejam fortemente fundamentados no mundo bíblico e na visão da vida e vivam as implicações de sua fé, eles estão ocupados gastando grande quantidade de tempo e dinheiro tentando obter a melhor situação que os “gigantes da terra” serão considerados dignos.
Preciso lembrar a todos os que adotaram essa filosofia que, para os Filhos de Israel, isso resultou em um total de quarenta anos de peregrinação no deserto? Pensando bem, não consigo pensar em uma maneira melhor de descrever muitos cristãos professos que conheço que, depois de se formar nessas “melhores” escolas, acabam pensando e agindo como os pagãos que os dirigem, enquanto vagam pela cidade. um deserto criado por eles mesmos. Quando “amadurecem” na idade adulta, suas decisões e perspectivas são mais “cananeias” do que cristãs.
Estou realmente triste por não haver solução rápida para esse mal-estar de atitude. No entanto, sou encorajado por muitos que discernem corretamente a guerra travada contra a fé cristã ao seu redor, e ainda continuam a perseverar no processo de criar guerreiros obedientes à palavra da lei de Jesus Cristo.
Nossa esperança vitoriosa reside na realidade de que, concentrando-nos mais nas promessas do que nos problemas, a terra será nossa!
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Tradução: Alessandra Martins – Equipe Educadora
Fonte Texto Original: https://chalcedon.edu/blog/giants-in-the-land
Fonte Imagem: https://www.pexels.com/pt-br/foto/admiracao-adoracao-aprendendo-aprender-1112048/
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Creative Commons – [CC BY-NC-ND 4.0] – http://bit.ly/CCartigosEducalar
Precisamos ter muito claro para nós, pais, qual nosso foco na criação de nossos filhos. O que queremos para eles? Onde queremos que eles cheguem? Se tivermos convicção nas respostas dessas perguntas, saberemos que caminho trilhar ao lado deles. Mas se não tivermos, vagaremos junto deles por caminhos tortuosos. Que grande responsabilidade. Ótimo artigo para reflexão.
Que o Senhor continue nos dando convicção das nossas escolhas para os nossos filhos, nossa família,
e que tomemos cuidado para não desviarmos do foco principal – Cristo!
Obrigada pelo seu comentário. Abraço! 😉
Às vezes a cultura do mundo seus valores estão tão impregnados em nos como igreja que nem percebemos o quanto nos afastamos da escritura.
Realmente como diz o artigo a ED nos faz analisar com mais cuidado as escrituras e história do povo de Deus e isso nos das a oportunidade de nos alinhar com a Verdade
Verdade, a Palavra do Senhor é o nosso guia!
Que nosso Senhor continue nos auxiliando para a glória dele mesmo!
Obrigada pelo seu comentário. Abraço. 😉
Que Deus nos ajude a criar nossos filhos para a Glória dEle
Amém! 😉
Vi um vídeo em que o Voddie Baucham falava das motivações para fazer homeschooling. Ele dizia que nossa motivação precisa ser o Reino de Deus.
No nosso caso aqui no Brasil, com o péssimo ensino oferecido nas escolas, muitas vezes temos motivações acadêmicas para o ensino domiciliar.
Mas nossa real motivação tem que ser o avanço do Reino de Deus. Os resultados acadêmicos são secundários.
“Buscai primeiro o Reino de Deus e a sua justiça e todas essas coisas vos serão acrescentadas.” Mt 6:33
Amém, tudo tem que ser feito para a Glória do Senhor!